Projeto do novo sistema de transporte público de Campos completa um ano sem sair do papel

Transporte público em Campos é alvo constante de reclamações no município.

Foto: Lucas de Souza Pereira (arquivo)

Já se passaram dois anos e meio do governo do prefeito de Campos, Rafael Diniz e as promessas feitas em campanhas foram deixadas de lado. O “vamos fazer diferente” ainda não apareceu e na verdade o que se vê pelas ruas da cidade são reclamações sobre diversos serviços públicos.

O transporte é o campeão de reclamações. Falta de ônibus, horários que não são cumpridos pelas empresas e superlotação em ônibus e vans. Os moradores da Baixada Campista e do Norte do município são os que mais sofrem com o descaso do poder público. Nos pontos de ônibus as filas são enormes todas as manhãs para quem acorda cedo para ir trabalhar ou estudar. O mesmo se repete no fim do expediente.

O novo modelo de transporte integrado, ainda não saiu do papel, depois de um ano de apresentado e, parece estar longe de ser colocado em prática. Ainda não foram construídos os terminais que fariam as migrações entre ônibus e vans.

Nesta quinta-feira (04) completa um ano que o prefeito Rafael Diniz apresentou o projeto na Câmara dos Vereadores.

Na ocasião, segundo a prefeitura, seriam 235 permissões para o transporte de baixa capacidade  — vans e microônibus entre 14 e 30 passageiros — 60 linhas ficarão distribuídas por seis setores, divididos após mapeamento da cidade.  No projeto, através do sistema tronco-alimentador, haverá seis terminais de integração: Bela Vista, Cepop, Dical, BR-356, RJ-158 e Shopping Estrada, onde o serviço alimentador, com vans e ônibus trarão e levarão os passageiros, que farão a integração com o transporte coletivo por ônibus, sem custo adicional para o usuário.

Enquanto as prioridades da população não forem as prioridades do governo, o que teremos é um embate entre poder público e sociedade, onde o povo sempre saí derrotado pelo descaso do executivo.

Expresso Campista