Para MP, existe viabilidade para que a Busscar continue fabricando carrocerias. Não há previsão para o julgamento.
Com informações do portal ClickRBS
Nesta segunda-feira o Ministério Público de Santa Catarina encaminhou ao Tribunal de Justiça um agravo no qual aponta ilegalidades no processo que culminou na falência da Busscar.
Três questões foram levantadas:
  • Para o MP, a negativa ao pedido de suspensão da assembléia de credores solicitada pelo BNDES foi ilegal. O banco havia pedido um prazo de 35 dias para analisar mudanças nas classes dos credores. Para a promotora Ângela Valença Bordini, responsável pelo caso, o banco teria esse direito por ser o segundo principal credor da Busscar;
  • Na votação, houve um suposto vício que favoreceu o interesse do Banco Santander, uma vez que este votou além da sua garantia de crédito. O banco foi favorável à falência.
  • Um laudo econômico-financeiro da consultoria Deloitte Touche trouxe uma projeção favorável de resultados e fluxo de caixa, o que confirma a possibilidade de recuperação da empresa.
O Ministério Público pleiteia a suspensão do processo de falência, a anulação do indeferimento do pedido de suspensão da assembléia pelo BNDES e da votação dos credores.
A decisão fica por conta dos desembarcadores do Tribunal de Justiça, que não revela previsões de datas para o julgamento.
Bussacar: Encarroçadora catarinense teve a falência decretada no final de setembro.
Bussacar: Encarroçadora catarinense teve a falência decretada no final de setembro.