Primeiro ônibus genuinamente da Volvo do Brasil foi destaque internacional em ainda triunfa nas ruas e estradas
ADAMO BAZANI – CBN
Junte a tecnologia e os recursos internacionais e a originalidade brasileira, que é capaz de se adequar a quaisquer circunstâncias.
É assim que foram feitos os primeiros chassis de ônibus no Brasil, entre o final dos anos de 1950 até os anos de 1980.
Fabricar ônibus não era hábito no Brasil. Normalmente, os veículos eram encarroçados em chassis de caminhão que, quando muito, tinham alguns componentes, como feixes de mola adaptados.
A GM já tinha feito um Monobloco em 1947, mas sem grandes números de venda devido aos preços e ao veículo ser mais adaptado aos viários em melhores condições, o que não era comum nesta época, inclusive nos grandes centros urbanos.
Em1958, a Mercedes Benz lançava o bem sucedido Monobloco O 321, que inaugurou uma família de ônibus integrais, cujo motor, chassi e carroceria formariam um só bloco, durando até 1999. Muito mais que lançar uma família deste tipo de veículo, os monoblocos foram responsáveis por implantar no Brasil o verdadeiro conceito de ônibus, que aos poucos se difundia. Os passageiros, a sociedade em geral e o poder público se tornariam mais exigentes e as montadoras tinham de fazer ônibus de fato.
E isso se tornou mais evidente nos anos de 1970, década a partir da qual foi definitivamente separada a fabricação de ônibus e caminhões.
Este fato representava que até então a indústria brasileira estava atrasada em relação a outros países onde produzir típicos ônibus já era comum desde os anos de 1940.
No Brasil, a partir do final dos anos de 1970, um dos ônibus de maior destaque foi o Volvo B 58.
O chassi trazia inovações em sistemas de segurança, frenagem, suspensão e no motor, que além de oferecer potência que poderia chegar a 286 cavalos, quando equipado com motor Volvo THD 101 GD, tinha este mesmo motorzão no meio, entre-eixos.
Isso oferecia maior conforto para passageiros, motoristas e cobradores, além de aproveitar melhor o espaço interno.
O Volvo B 58 na verdade inaugurou a produção de ônibus da empresa sueca no Brasil. Ele já era produzido em Curitiba um ano antes da inauguração oficial da Volvo em 4 de dezembro de 1980, quando houve uma grande solenidade com a presença do então presidente João Figueiredo.
Um ônibus “pau prá toda obra” poderia ser considerado o Volvo B 58.
Ele podia ser usado para versões urbanas, articuladas, rodoviárias de médias e longas distâncias além de fretamento.
O chassi foi o que teve vida mais longa na Volvo, sendo produzido até meados dos anos de 1990.
A versão Volvo B 58 E nos anos de 1980 foi um aperfeiçoamento do que já era considerado um ônibus acima dos padrões brasileiros.
O Volvo B 58 já nasceu moderno, tanto é que ele serviu para o projeto do Geipot, Grupo de Estudos da Empresa Brasileira de Planejamento e Transporte, denominado Projeto Padron, que determinava rigorosas transformações nos ônibus urbanos, aumentando a segurança e o conforto, com elementos como direção hidráulica, suspensão pneumática, melhor iluminação e ventilação interna, além de dimensões maiores entre os bancos, corredores, de largura das portas e menor distância entre o assoalho do ônibus e o chão.
O modelo, além de ser pioneiro da Volvo no Brasil, pioneiro com motor entre-eixos, um dos pioneiros do Projeto Padron, que mudou a forma de se encarar o ônibus no Brasil, também foi o primeiro ônibus biarticulado do País, em 1991, quando a URBS, que gerencia os transportes de Curitiba precisava de veículos maiores ainda. O engenheiro da Volvo, Juarez Fioravanti desenvolve o ônibus com duas articulações, que hoje é solução adotada em todo o mundo, inclusive podendo substituir projetos de transporte em massa mais caros de implementação e manutenção, como os monotrilhos.
B 58 é sinônimo de resistência que ainda pode ser facilmente encontrado nas ruas e estradas não só do Brasil, já que foi largamente exportado.
É assim que foram feitos os primeiros chassis de ônibus no Brasil, entre o final dos anos de 1950 até os anos de 1980.
Fabricar ônibus não era hábito no Brasil. Normalmente, os veículos eram encarroçados em chassis de caminhão que, quando muito, tinham alguns componentes, como feixes de mola adaptados.
A GM já tinha feito um Monobloco em 1947, mas sem grandes números de venda devido aos preços e ao veículo ser mais adaptado aos viários em melhores condições, o que não era comum nesta época, inclusive nos grandes centros urbanos.
Em1958, a Mercedes Benz lançava o bem sucedido Monobloco O 321, que inaugurou uma família de ônibus integrais, cujo motor, chassi e carroceria formariam um só bloco, durando até 1999. Muito mais que lançar uma família deste tipo de veículo, os monoblocos foram responsáveis por implantar no Brasil o verdadeiro conceito de ônibus, que aos poucos se difundia. Os passageiros, a sociedade em geral e o poder público se tornariam mais exigentes e as montadoras tinham de fazer ônibus de fato.
E isso se tornou mais evidente nos anos de 1970, década a partir da qual foi definitivamente separada a fabricação de ônibus e caminhões.
Este fato representava que até então a indústria brasileira estava atrasada em relação a outros países onde produzir típicos ônibus já era comum desde os anos de 1940.
No Brasil, a partir do final dos anos de 1970, um dos ônibus de maior destaque foi o Volvo B 58.
O chassi trazia inovações em sistemas de segurança, frenagem, suspensão e no motor, que além de oferecer potência que poderia chegar a 286 cavalos, quando equipado com motor Volvo THD 101 GD, tinha este mesmo motorzão no meio, entre-eixos.
Isso oferecia maior conforto para passageiros, motoristas e cobradores, além de aproveitar melhor o espaço interno.
O Volvo B 58 na verdade inaugurou a produção de ônibus da empresa sueca no Brasil. Ele já era produzido em Curitiba um ano antes da inauguração oficial da Volvo em 4 de dezembro de 1980, quando houve uma grande solenidade com a presença do então presidente João Figueiredo.
Um ônibus “pau prá toda obra” poderia ser considerado o Volvo B 58.
Ele podia ser usado para versões urbanas, articuladas, rodoviárias de médias e longas distâncias além de fretamento.
O chassi foi o que teve vida mais longa na Volvo, sendo produzido até meados dos anos de 1990.
A versão Volvo B 58 E nos anos de 1980 foi um aperfeiçoamento do que já era considerado um ônibus acima dos padrões brasileiros.
O Volvo B 58 já nasceu moderno, tanto é que ele serviu para o projeto do Geipot, Grupo de Estudos da Empresa Brasileira de Planejamento e Transporte, denominado Projeto Padron, que determinava rigorosas transformações nos ônibus urbanos, aumentando a segurança e o conforto, com elementos como direção hidráulica, suspensão pneumática, melhor iluminação e ventilação interna, além de dimensões maiores entre os bancos, corredores, de largura das portas e menor distância entre o assoalho do ônibus e o chão.
O modelo, além de ser pioneiro da Volvo no Brasil, pioneiro com motor entre-eixos, um dos pioneiros do Projeto Padron, que mudou a forma de se encarar o ônibus no Brasil, também foi o primeiro ônibus biarticulado do País, em 1991, quando a URBS, que gerencia os transportes de Curitiba precisava de veículos maiores ainda. O engenheiro da Volvo, Juarez Fioravanti desenvolve o ônibus com duas articulações, que hoje é solução adotada em todo o mundo, inclusive podendo substituir projetos de transporte em massa mais caros de implementação e manutenção, como os monotrilhos.
B 58 é sinônimo de resistência que ainda pode ser facilmente encontrado nas ruas e estradas não só do Brasil, já que foi largamente exportado.
Adamo Bazani
Fonte: Ônibus Brasil
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