quarta-feira, 5 de junho de 2013

Projeto vai testar ônibus de fretamento a etanol

Parceria envolve a empresa de cosméticos Natura, a encarroçadora Marcopolo, a fabricante de chassi Scania e a empresa de fretamento Orion.
ADAMO BAZANI – CBN
Ônibus a etanol testado na empresa Natura, da marca Scania/Marcopolo, pode ser primeiro passado para veículos rodoviários e de fretamento menos poluentes. Foto: Divulgação
Ônibus a etanol testado na empresa Natura, da marca Scania/Marcopolo, pode ser primeiro passado para veículos rodoviários e de fretamento menos poluentes. Foto: Divulgação
Um projeto piloto deve contribuir para o início em maior escala das operações de ônibus rodoviários movidos a etanol.
Hoje, cidades como São Paulo e do ABC, no Corredor ABD, já contam com ônibus urbanos movidos com este combustível, que é mais limpo, mas ainda não há operações com veículos de serviços rodoviários e de fretamento.
O projeto engloba uma parceria entre a empresa de Cosméticos Natura, a encarroçadora Marcopolo, a fabricante de chassi Scania e a companhia de fretamento Orion.
Um modelo Scania K 270 4 x 2 vai ser usado para o transporte de funcionários pela empresa Orion à sede da Natura, em Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo.
A companhia de Cosméticos conta com 68 ônibus de fretamento de empresas terceirizadas para transportar os funcionários.
De acordo com os levantamentos iniciais, o veículo a etanol pode reduzir em até 88% a emissão de gases de efeito estufa, na comparação com um ônibus convencional, de tecnologia Euro III, movido a diesel.
O ônibus tem um tanque com capacidade para 500 litros. O tanque para diesel é de 300 litros, mas o consumo é maior. O torque é de 1200 Nm e a potência chega a 270 cavalos. Com o tanque maior, a autonomia equivale a de um ônibus convencional. Computador de bordo e sistema eletrônico de controle de freio EBS também fazem parte do ônibus.
A empresa Natura também vai contar com dois caminhões Scania movidos pelo mesmo combustível. Os modelos P 270 6×4 vão atuar no abastecimento das unidades de Cajamar e Jundiaí. Em comparação a caminhões convencionais a diesel, a emissão de gás carbônico pode ser reduzida em 90%.
Adamo Bazanijornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

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